Incluindo a professora: subjetividade no contexto da inserção de crianças com necessidades educacionais especiais em classes comuns de ensino
Ano de defesa: | 2001 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Goiás
Departamento de Psicologia Brasil UCG Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3973 |
Resumo: | O objetivo do presente trabalho é discutir aspectos da formação do professor relacionados à inclusão de crianças com necessidades educacionais especiais em classes comuns. Como processo histórico, complexo, remete também à singularidade de situações que envolvem sujeitos concretos em sua interatividade dinâmica. A pesquisa desenvolveu-se numa classe comum de l.ª série da rede pública estadual de Goiás no ano de l999 e teve, como principal foco, as interações que a professora mantinha com alunos egressos de classes especiais, considerando-se que professores das classes comuns são apontados como pólo de resistência ao processo inclusivo. A pesquisa visou investigar a procedência e o sentido dessa resistência. A construção dos dados valeu-se de múltiplas fontes: a pesquisa bibliográfica, a pesquisa integrada, análise documental, observação participante registrada em fitas de vídeo, que se convertiam em material-base de discussão na compreensão da subjetividade da professora. Adotou-se como metodologia o contexto de significação, que se refere a recortes de situações interativo-discursivas, analisadas à partir do aporte teórico de Vygotsky e da perspectiva coconstrutivista do desenvolvimento, constituindo-se em zonas de sentido acerca do processo pesquisado. Como resultados encontrados pode-se destacar a descrença da professora em relação às políticas públicas, bem como a ausência de um projeto profissional. Há um predomínio da representação do desenvolvimento como algo dado e circunscrito ao sujeito. Observou-se que as subjetividades das crianças constituem e são constituídas dialeticamente na de sala de aula, configurando-se em situações concretas de exclusão–inclusão. A inclusão, portanto, não é uma entidade autônoma, inerente à condição dos sujeitos, mas conferida ou negada em situações de interatividade dinâmica, em que a professora solitariamente confronta-se com situações com as quais não aprendeu a lidar. |