SUBSÍDIOS PARA IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE FITOTERAPIA NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ, ESTADO DO MARANHÃO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Nunes, Sheila Elke Araujo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Tecnologia Farmacêutica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2135
Resumo: A indicação da fitoterapia como prática alternativa de saúde, trata-se de uma recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), praticada mundialmente. No Brasil vários estados e municípios dispõem desta alternativa terapêutica nos serviços básicos de saúde, o que vem pontuando de forma favorável na ampliação da cobertura medicamentosa. Este trabalho tem como objetivo viabilizar informações para a implantação de um projeto de fitoterapia na rede de atenção básica do município de Imperatriz, estado do Maranhão. No período de junho a agosto de 2009 realizou-se um levantamento etnofarmacológico, em 29 Unidades Básicas de Saúde do Programa Saúde da Família, no qual foram entrevistados 624 usuários maiores de dezoito anos, que se encontrava na unidade de saúde no momento da pesquisa e que concordaram participar. Coletou-se também informações de 69 profissionais de saúde, entre, médicos, enfermeiros e farmacêuticos. Observou-se que 602 (96,5%) dos 624 usuários entrevistados aprovam a inclusão de medicamentos fitoterápicos na relação de medicamentos básicos disponibilizados pelo município e 502 (80,45%) destes utilizam plantas medicinais como alternativa terapêutica. Um dado preocupante é o fato de 433 (86,3%) dos pesquisados, informarem que utilizam plantas medicinais sem qualquer restrição quanto a forma de preparo, medidas terapêuticas e intervalo entre as administrações, por acreditarem que as plantas medicinais não causam danos à saúde. Quanto aos profissionais de saúde todos, os entrevistados, concordaram com a implantação do projeto e 64 (92,7%) demonstram ter interesse em participar de cursos de especialização ou capacitação na área. Conclui-se que no município de Imperatriz a implantação do projeto é viável, e dispõe de uma boa aceitação entre usuários e profissionais de saúde.