O trânsito religioso e os jovens de Itaberaí (bairro Fernanda Park)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Campaña, Roxana Elizabeth Adum
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica de Goiás
Departamento de Filosofia e Teologia
BR
UCG
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/912
Resumo: No contexto da pós-modernidade, manifestam-se crenças e práticas rituais estilhaçadas que demonstram a existência de múltiplas vias de acesso ao sagrado. A interação entre indivíduo e religião apresenta-se marcada por uma conduta individual mais flexível e fluída, sob a lógica da relativização de fronteiras entre os sistemas religiosos disponíveis. É possível, então, organizar uma classificação da experiência religiosa contemporânea, destacando pelo menos três formas de manifestação dessa experiência: a privatização do sagrado, o trânsito religioso e o deslocamento do sagrado. Hoje, a mudança religiosa existe como alternativa e pode ocorrer mais de uma vez na trajetória de vida desses sujeitos. Peregrinar entre diferentes opções religiosas é uma atitude plausível tanto para jovens católicos como não católicos. Observamos que seja assumindo uma construção privada de seu cosmo sagrado , seja peregrinando entre diferentes opções religiosas, ou ainda conjugando tradições religiosas e seculares, os elementos comuns que perpassam a experiência religiosa contemporânea tem as dimensões: emocional, holísta e terapêutica, manifestando-se diferentemente de acordo com sujeito e contextos sócio-culturais. Por sua vez, a análise dessas dimensões abre a oportunidade para repensar, de um lado, transformações no âmbito das instituições religiosas e, de outro, o processo de formação das identidades social e individual na cultura brasileira, que possibilita também repensar os novos conceitos que a sociedade contemporânea nos propõe, que com a influência da secularização mudaram, não mais para uma perda da religião e sim para um surgimento revitalizado da mesma.