A personificação do mal em Grande sertão : veredas de Guimarães Rosa
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Departamento de Filosofia e Teologia Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3471 |
Resumo: | Esta dissertação de Mestrado buscou analisar e investigar a personificação do mal em Grande Sertão: Veredas de Guimarães Rosa partindo de que a religiosidade na obra está presente na literatura brasileira, sendo relevante em todas as épocas, porque diz respeito à cultura popular do povo, com traços regionais do sertão. Abordando algumas formas de como a sociedade elabora seu imaginário acerca da figura do demônio, a figura do diabo regula muitas vezes a forma de agir e pensar das pessoas de acordo com a cultura local em que estão inseridos, neste caso o sertão. A pesquisa da obra Grande Sertão: Veredas contribui para fazer um levantamento das situações específicas da personificação do mal e seus principais traços de cultura estabelecida por pessoas que viviam em uma determinada região. A análise em seu contexto sócio-histórico e cultural torna relevante observar e compreender a interconexão e interrelação dessas situações do regionalismo cultural e as relações do fenômeno religioso. Para o campo acadêmico isso significa aprofundar os conhecimentos sobre o fenômeno religioso em relação aos conceitos de literatura presente na obra Grande Sertão: Veredas. O texto Grande Sertão: Veredas contém narrativas que refletem realidades da existência de Deus e do demônio vividas na cultura do povo sertanejo. Aqui poderá ser visto o imaginário popular na figura do demônio, muito presente na cultura popular religiosa e na obra de Guimarães Rosa. Com base nestes princípios, pretende-se abordar o problema da existência do diabo, levantado pelo próprio narrador e protagonista, o jagunço Riobaldo. O diabo aparece, ao longo da obra, sob diversas metáforas ou imagens populares envolvendo o bem e o mal, o amor e o ódio, sobretudo, ditos e nomes populares sobre o demônio e crenças da religiosidade presente no sertão. |