Erros de Medicação em Unidade de Pronto Atendimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lima, Edmila Lucas de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Enfermagem
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4166
Resumo: Trata-se de um estudo descritivo com objetivo de caracterizar os erros na prescrição, no preparo e na administração de medicamentos em unidade de pronto de atendimento. O estudo envolveu todas as doses de injetáveis, prescritas, preparadas e administradas e assim como os profissionais de enfermagem envolvidos no preparo e administração. A coleta de dados ocorreu em um período de 30 dias em uma unidade de pronto atendimento do estado de Goiás. Foi realizada em três etapas: 1) A observação direta não participante e registro das informações em um checklist durante o preparo e administração dos medicamentos. 2) Registro das informações da prescrição em uma lista de verificação validado e adaptado para este estudo; 3) Aplicação de questionário aos profissionais observados durante o preparo e administração das doses. Os dados foram inseridos em uma planilha do Excel e analisados por meio de estatística descritiva. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética da Pontifícia Universidade Católica de Goiás sob nº 1.822.751 e atendeu todos os aspectos éticos da pesquisa em seres humanos. Foram observadas 751 doses preparadas, 746 doses administradas e avaliadas 753 doses prescritas. Participaram do estudo 25 profissionais de enfermagem, a maioria, com idade entre 30 a 39 anos e experiência profissional de 01 a 10 anos. Os erros mais frequentes nas doses prescritas foram o uso de via abreviada, falha na definição de velocidade de infusão e o uso de expressões não métricas. No preparo, os principais erros encontrados foram associados às medidas de proteção antimicrobiana: higienização de mãos; desinfecção de ampolas frascos e bancada. A maioria das falhas em relação às doses administradas foi relacionada à informação do medicamento administrado; identificação do paciente e identificação de alergia medicamentosa. Podemos concluir que os erros estão presentes na prescrição médica, no preparo e na administração de medicamentos e as boas práticas em relação ao preparo e administração precisam ser revistas assim como o desenvolvimento de habilidades e competências de recursos humanos e adequação de infraestrutura para garantir a segurança do uso de medicamentos em unidades de emergência.