O sistema de medicação em um hospital regional do estado do Rio Grande do Norte: descrição e proposta de intervenção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Brandão, Maria Clarissa Gil de Medeiros
Orientador(a): Mota, Kelly Samara de Lira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO, TRABALHO E INOVAÇÃO EM MEDICINA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33105
Resumo: Introdução: Os erros envolvendo medicação estão entre os principais eventos que atingem os pacientes e trazem sérias consequências individuais e institucionais. Esses eventos podem estar relacionados a qualquer fase do processo de medicação, desde a prescrição, armazenamento, dispensação, preparo e administração. Objetivo: Descrever a organização do sistema de medicação de um hospital regional do estado do Rio Grande do Norte, em seus aspectos que possam favorecer a ocorrência de erros. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem quantitativa, onde os dados foram coletados entre os meses de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, através de um roteiro de entrevista estruturado com um dos profissionais responsáveis pelo sistema de medicação e através de um segundo roteiro utilizado para a análise dos prontuários dos pacientes internados no setor de clínica cirúrgica do hospital. As informações coletadas foram organizadas em um banco de dados construído a partir do programa de software IBM SPSS, e apresentados de forma descritiva e em tabelas contendo frequências absolutas e relativas. Resultados e discussão: Os principais resultados encontrados foram: a maioria das prescrições escritas de forma manual e com cópia carbonada (99,3%), ilegibilidade na grafia destas (90%), uso de siglas, abreviaturas e nomes comerciais (100%), dispensação por dose individual (80%), ausência de atividade clínica do farmacêutico, ausência de Comissão de Padronização de Medicamentos e de sistema eletrônico de estoque, armazenamento e dispensação insegura de fármacos, ausência de registros da ocorrência de eventos adversos e erros relacionados a medicação. Conclusões: Avaliar a organização do sistema de medicação do hospital permitiu a identificação de algumas falhas potenciais para a ocorrência de eventos adversos e erros relacionados a medicação e possibilitou a construção de uma proposta de intervenção que pudesse ser utilizada para aperfeiçoar a organização do sistema e assim promover uma assistência mais segura.