Materialidade Financeira e Subjetividade no Litígio de Famílias pela Guarda dos Filhos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bedim, Pâmela Batista Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e Saúde::Curso de Psicologia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3512
Resumo: A presente dissertação decorre da realização de um subprojeto relacionado a um projeto maior sobre as produções subjetivas de famílias em litígio pela guarda dos filhos. A pesquisa buscou conhecer as formas como os ex-cônjuges e seus filhos compreendem as questões financeiras presentes no litígio. A fundamentação epistemológica e metodológica qualitativa é baseada na psicologia cultural-histórica para o estudo da Subjetividade. O campo da pesquisa foi o projeto Justiça Educativa de Famílias, resultante da pesquisa maior e no qual se trabalha com grupos interfamiliares, cujo objetivo é desafiar as famílias a gerarem novos sentidos subjetivos em relação ao litígio, para a sua resolução. Os sujeitos participantes deste subprojeto integram o projeto Justiça Educativa de Famílias e foram encaminhados pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, por meio do II Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania. O critério de inclusão dos participantes deste subprojeto foi sua disponibilidade e trazerem como foco, no processo educativo, a temática da materialidade financeira do litígio. Todos os participantes assinaram o TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido) e aceitaram participar deste subprojeto, Materialidade Financeira e Subjetividade no litígio de famílias pela guarda dos filhos, tendo clareza dos possíveis riscos e dos benefícios decorrentes de sua participação. Foram duas as famílias participantes: família A, composta de mãe e filha e Família B, composta de mãe, pai e filha. Os instrumentos utilizados foram o diálogo e a reflexão, tais como propostos para o Projeto Justiça Educativa de Famílias. O objetivo geral deste estudo foi compreender as produções subjetivas das famílias frente às questões financeiras do litígio. Parte-se da descrição de como os ex-cônjuges e seus filhos envolvem as questões financeiras no litígio para a compreensão de como esses aspectos estão relacionados com as suas subjetividades. Os resultados mostram como é possível a emersão do sujeito no processo do litígio, de forma a compreender como a sua subjetividade está envolvida com os aspectos financeiros presentes nesse processo e como pode melhor resolvê-los ao tomar consciência de suas emoções, responsabilizando-se, assim, por suas ações.