PERFIL NOSOLÓGICO E SOCIODEMOGRÁFICO DAS CRIANÇAS DE 0-12 ANOS ASSISTIDAS NO HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2007 A JANEIRO DE 2010.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Araújo, Thânia Maria Claudino de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2945
Resumo: A atenção à saúde infantil é uma prioridade mundial, uma vez que a infância é um período único de desenvolvimento das potencialidades humanas. Vários fatores podem estar associados à saúde da criança. O objetivo do estudo foi descrever o perfil nosológico e sociodemográfico das crianças de 0-12 anos assistidas no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás, no período de três anos (janeiro de 2007 a janeiro de 2010). Trata-se de um estudo descritivo transversal. Foram analisados 501 prontuários de crianças de 0-12 anos, colhendo-se informações sobre o sexo, idade e procedência da criança, o diagnóstico no momento do último comparecimento no HC, o número de comparecimentos, o tipo de atendimento, além de dados sobre escolaridade, situação funcional e renda familiar dos pais e/ou responsáveis. Foram realizadas análises estatísticas descritivas. Os resultados revelaram o predomínio de crianças do sexo masculino, idade entre zero a cinco anos, residentes na cidade de Goiânia e região metropolitana. Essa população de crianças estudada estava inserida em famílias de baixo poder aquisitivo e a maioria dos pais das crianças eram trabalhadores autônomos e a maioria das mães se encontravam desempregadas. Os pais e as mães tinham baixa escolaridade, porém havia significativamente um maior número de mães com a mesma escolaridade do que a dos pais; enquanto 27,5% dos pais tinham ensino médio (completo ou incompleto), 41,0% das mães tinham esse nível de escolaridade. Os diagnósticos que ocorreram com maior frequência foram os das doenças do aparelho respiratório e dessas, a pneumonia prevaleceu sobre as demais (29,5%). O número médio de comparecimentos foi de 5,2 vezes ou 1,7 atendimentos por criança, por ano. Internação foi o tipo de atendimento mais frequente nessa população infantil. Conclui-se que as doenças respiratórias, em especial a pneumonia, persistem entre as principais causas de adoecimento e de demanda de crianças menores de cinco anos aos serviços de saúde.