AVALIAÇÃO DE POLIMORFISMOS DA CYP3A5 EM INDIVÍDUOS DA REGIÃO CENTRO-OESTE DO BRASIL.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2410 |
Resumo: | O progresso da Anestesiologia junto com o desenvolvimento de drogas garantiram maior controle da dor, conforto ao paciente e segurança durante o ato anestésicocirúrgico. A Farmacogenética é uma ciência que permite a melhora da assistência à saúde, por meio do conhecimento das variações genéticas que podem estar envolvidas com as diferenças na resposta terapêutica. As CYP3A são as enzimas mais importantes envolvidas com o metabolismo de drogas prescritas na prática clínica, apresentando grande variabilidade genética na sua expressão. A CYP3A5 é a forma que apresenta mais variantes funcionais e com diferenças expressivas nas frequências observadas em diferentes grupos populacionais do mundo. Este estudo teve como objetivo avaliar a frequência das variantes genotípicas e alélicas do CYP3A5*3 e CYP3A5*6 e inferir sobre o perfil metabolizador dos indivíduos em função destas variantes em relação a drogas usadas em anestesia. O grupo avaliado incluiu 166 indivíduos usuários do Laboratório da Área de Saúde da PUCGoiás, nascidos na região Centro-Oeste do Brasil, maiores de 18 anos e de ambos os sexos. As amostras de sangue foram obtidas de cada indivíduo e genotipados para CYP3A5*3, A>G (rs 776746) and CYP3A5*6, G>A (rs 10264272) por Reação em Cadeia de Polimerase usando sondas TaqMan. A análise dos dados das frequências alélicas foi realizada através do cálculo das porcentagens para os grupos estabelecidos, segundo a cor ou raça, em relação a amostra total. Nos indivíduos da região Centro-Oeste do Brasil avaliados neste estudo, a frequência da variante alélica CYP3A5*3 foi de 40% e da CYP3A5*6 foi de 2%. A frequência observada para a variante alélica CYP3A5*3 em indivíduos da região Centro-Oeste foi menor que a de outros estudos brasileiros e também menor que as frequências verificadas em europeus e asiáticos, porém similar à observada na população do leste e oeste da África. A frequência da variante alélica CYP3A5*6, neste estudo, foi maior que a encontrada em estudos europeus e com valores mais próximos daqueles observados no norte da África. Com base nos resultados obtidos da amostra pode-se inferir que 72% dos indivíduos seriam fracos metabolizadores. A maior frequência do perfil de fraco metabolizador mostra que existe potencial de maior ocorrência de eventos adversos no uso de fármacos metabolizados pela CYP3A5 nesta população da região Centro-Oeste do Brasil. |