DESCARTE DE RESÍDUOS GERADOS NO TRATAMENTO DOMICILIAR DE PACIENTES DIABÉTICOS USUÁRIOS DE INSULINA ASSISTIDOS PELA ATENÇÃO BÁSICA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Carvalho, Fabiana Aparecida dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3619
Resumo: Os resíduos de serviços de saúde (RSS) podem trazer inúmeros problemas aos trabalhadores dos setores de saúde, à comunidade e ao meio ambiente. O gerenciamento desses resíduos e o reuso de artigos hospitalares é um assunto polêmico e que merece atenção especial por parte dos gestores. Partindo desse pressuposto, este estudo objetivou identificar como é realizado o descarte dos resíduos gerados a partir do tratamento domiciliar de pacientes diabéticos, usuários de insulina, assistidos pela atenção básica. É um estudo de caráter descritivo exploratório, com abordagem quantitativa, realizado com 83 indivíduos usuários de insulina e assistidos na atenção básica do município de Aparecida de Goiânia, Goiás. Na coleta de dados, adotou-se a técnica da aplicação de questionário. Os resultados obtidos mostraram que 69,9% dos indivíduos pesquisados não segregavam ou acondicionavam o lixo adequadamente em nenhuma etapa do processo de tratamento, 72,3% (60) eram do sexo feminino e 27,7% (23) do sexo masculino, a faixa etária predominante variou de 34 a 87 anos para o sexo masculino e de 27 a 78 anos para o sexo feminino, uma média de 63,1 anos para os homens e 60,5 para as mulheres, com baixa renda e escolaridade, 56,6% tinham diagnóstico de DM tipo 2. Não houve diferença significativa nas variáveis do descarte entre os gêneros, idade, grau de instrução e local onde se recebe o material do tratamento. A reutilização de seringas e agulhas foi referida por 85,5% do grupo e, entre os participantes, 80,7% afirmaram que nunca receberam orientações para o descarte do lixo resultante do tratamento. O estudo permitiu observar que os indivíduos usuários de insulina acompanhados pela atenção básica não armazenavam e não descartavam adequadamente os resíduos gerados em seus domicílios, mostrando uma falha no processo de educação em saúde e a ausência de um protocolo para direcionar o manejo desses resíduos.