A COMUNIDADE QUILOMBOLA CÓRREGO FUNDO NO MUNICÍPIO DE BREJINHO DE NAZARÉ TO.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas e da Terra BR PUC Goiás História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3345 |
Resumo: | A presente pesquisa busca verificar se o território da Comunidade Quilombola Córrego Fundo no Município de Brejinho de Nazaré implica na continuidade e-ou perda da identidade do grupo. O estudo faz uma reconstrução da historia do grupo, através de pesquisa in loco, referenciais teóricos, análise de documentos, recorrendo à memória e oralidade dos moradores da comunidade, a partir de suas dimensões sociais, para discorrer sobre o modo de vida da comunidade. Séculos atrás, a formação de quilombos era uma das formas de resistência que movia os escravos à procura de liberdade para contrapor ao sistema escravagista e a reconstruir sua identidade; hoje, esta resistência está relacionada com a luta dos quilombolas, cujo direito fundamental é o direito a terra. Espalhados por todo o Brasil, as comunidades remanescentes de quilombos tiveram seu reconhecimento e seus direitos territoriais assegurados constitucionalmente. Isso não caracteriza uma política fundiária, e sim um resgate histórico de grupos sociais que contribuiu para a construção da identidade nacional. A Comunidade Quilombola Córrego FundoTO, que tem o seu reconhecimento territorial assegurado pela constituição, encontra-se fragilizada pelo sentimento de invisibilidade, uma vez que a morosidade e os entraves existentes no processo de titulação de seu território prejudicam a continuidade do grupo, sua inclusão social, o resgate da identidade e o respeito à cidadania. |