Efeitos de contingências aversivas sobre o comportamento de mentir: Sinais e detecção
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2008 |
Resumo: | Como subdomínio do estudo da mentira, a detecção de mentiras trata da investigação de variáveis que controlam alterações no comportamento de emissores enquanto contam mentiras (sinais de mentira) e das condições sob as quais detectores são capazes de identificar corretamente tais alterações. O presente trabalho investigou o efeito da punição do mentir sobre os sinais de mentira e avaliou o julgamento de detectores a respeito das falas destes emissores. No Estudo 1, dez estudantes universitários assumiram o papel de vendedores em uma simulação de loja de aparelhos celulares usados e deveriam convencer clientes (confederados) a comprar os aparelhos. Em algumas das tentativas, deveriam vender aparelhos conhecidos (condição verdade) e, em outras, aparelhos desconhecidos (condição mentira) de acordo com treinamento anterior. A punição se configurou pela interpelação por um cliente lesado após a compra de um aparelho vendido na condição mentira. A categorização dos comportamentos destes participantes não apontou diferenças significativas entre falas sinceras e mentirosas e não revelou efeitos da punição. No Estudo 2, 181 participantes realizaram julgamentos sobre as falas dos participantes do primeiro estudo em uma dentre duas condições de detecção. Na condição Detecção Direta, fizeram julgamentos dicotômicos avaliando cada fala como verdade ou mentira. Na condição Detecção Indireta, avaliaram o comportamento dos vendedores em três escalas. Os dados do Estudo 2 mostraram que detectores foram capazes de distinguir entre verdades e mentiras nas duas condições, embora não tenham julgado diferencialmente falas anteriores e posteriores à punição. Os resultados foram discutidos considerando-se questões metodológicas na criação de um cenário para investigação do comportamento de mentir, e levantou-se a necessidade de ajustes na configuração do evento punitivo para o estabelecimento mais claro de relações entre contingências aversivas e sinais de mentira. |