Otimização biobjetivo do transporte rodoferroviário da soja de Goiás para exportação: aspectos econômicos e ambientais
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola Politécnica Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Engenharia de Produção e Sistemas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5084 |
Resumo: | Este estudo tem como foco a melhoria do transporte rodoferroviário de soja produzida em Goiás com destino à exportação, almejando uma cadeia de suprimentos mais sustentável. Reconhecendo-se o Brasil como líder mundial na produção de soja e o estado de Goiás o terceiro maior produtor nacional, identificam-se desafios econômicos e ambientais significativos no transporte desse produto. A pesquisa propõe uma solução otimizada que busca equilibrar a eficiência logística com a sustentabilidade, tratando simultaneamente a redução dos custos de frete e as emissões de CO2. Realizaram-se duas análises principais: inicialmente o impacto financeiro e ambiental resultante da implementação da ferrovia Rumo Malha Central (RMC) a partir de março de 2021, explorando diferentes cenários de transporte para 2022 e posteriormente, com vistas a 2035, o uso de uma otimização biobjetivo determinística utilizando fronteiras de Pareto, metodologia que busca soluções equilibradas entre a redução de custos e emissões de CO2. A análise de 2035 englobou dados de 46 municípios goianos, seis pontos de transbordo e quatro portos, incluindo Ilhéus/BA e São Luiz/MA (Itaqui). Na análise do impacto da inclusão da RMC os resultados indicaram economias significativas com a ativação da RMC, com destaque para a redução de 11 milhões de reais em custos de frete e 3 milhões pela diminuição de 38.625 toneladas de CO2e. A projeção para 2035 evidenciou um incremento no uso do transporte rodoferroviário de 34% para 69%, com uma preferência por rotas ferroviárias que mesmo sendo mais extensas priorizaram a minimizar as emissões, implicando um aumento nos custos de transporte. Entretanto, a análise de um ponto intermediário na curva de Pareto revelou um equilíbrio entre os custos e as emissões, estabelecendo uma referência para decisões conscientes no transporte. Os resultados da estratégia otimizada demonstraram diferentes indicações de custos e de emissões de CO2, explorando variadas opções de rotas proporcionando insights valiosos para a logística do transporte de soja. Sugere-se a integração de pontos de transbordo rodoferroviário viáveis no horizonte previsto para aprimorar a logística, ressaltando a abordagem biobjetiva que vai além da minimização convencional de custos, permitindo uma avaliação mais abrangente que contempla aspectos econômicos e ambientais. Este estudo enfatiza a necessidade de adaptar a infraestrutura logística para promover uma cadeia de suprimentos mais ecologicamente correta, apesar das limitações metodológicas e da necessidade de realizar estimativas. Pesquisas futuras poderiam ampliar a aplicação de modelos de otimização, abordar outros elementos do transporte rodoferroviário |