O MEDO E A RELIGIÃO NO LEVIATÃ DE HOBBES

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Severino, Marcina de Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Teologia
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4137
Resumo: Esta tese, desenvolvida na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, no âmbito do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências da Religião, nível doutorado, integra a área de concentração Religião, Cultura e Sociedade, e faz parte da linha de pesquisa Cultura e Sistemas Simbólicos. Investiguei em que medida a teoria do Estado hobbesiano presente na obra Leviatã se constituiu a partir de valores religiosos da época. O medo de Hobbes se subordina à cultura e ao imaginário de seu tempo, pois são estruturas que fazem parte da constituição identitária dos indivíduos. A religião conferiu à teoria do Estado hobbesiano, presente no Leviatã, uma ideia de que o poder divino imperava sobre o processo de organização humana nesse mundo, por isso, o medo que impulsionou o ser humano à transferência de poder ao Estado não é apenas o medo hobbesiano da morte violenta, mas também o medo presente nas dimensões religiosas e culturais que estavam inseridas nas visões de mundo de Hobbes e da sociedade de seu tempo. Amparada na hermenêutica, utilizo da técnica da pesquisa bibliográfica e da análise do discurso. As principais fontes são: a documentação escrita encontrada na obra de Hobbes Leviatã e de estudiosos que analisam a relação entre religião e Estado com base nessa obra. Concluí que, apesar da presença constante da religião na época de Hobbes, ele em seu texto, condena a atitude de líderes religiosos que usam o nome de Deus para obter benefícios, mas ele próprio não conseguiu se abster da religião.