LEVIATÃ HOBBESIANO: A FORÇA DO SÍMBOLO.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Severino, Marcina de Barros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Ciências da Religião
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/871
Resumo: Este trabalho propõe uma reflexão sobre a origem do poder do Leviatã hobbesiano, investigando até que ponto este poder configura-se sagrado e até que ponto configura-se profano na obra Leviatã e em outras obras de Hobbes. O texto inicia-se com a análise da imagem utilizada por Hobbes para representar o Estado. Hobbes evoca o símbolo religioso Leviatã para impor a obediência aos súditos. O Leviatã representa o povo com base no contrato social, um contrato impulsionado pelo medo da morte violenta e que é mantido com base no medo do poder coercitivo do Estado. O monstro Leviatã inspira medo e temor, já que só a razão não é suficiente para que o povo aceite a soberania absoluta do Leviatã. Ao lado da força positivada do Estado é necessário recorrer à linguagem simbólica para reforçar o seu poder. Entende-se que as influências teológicas presentes na obra O Leviatã servem de fundamento para manter o poder do soberano.