Aplicação da metodologia etológica na avaliação da resistência comportamental da criança na situação de atendimento odontológico (SAO)
Ano de defesa: | 2001 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica de Goiás
Brasil UCG Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3875 |
Resumo: | A presente pesquisa constitui-se em um estudo naturalístico do comportamento da criança em situação de atendimento odontológico (S A O). A partir da definição de categorias comportamentais empíricas em observações prévias, registrou-se 201 crianças em situação simulada de atendimento odontológico (S A O). As categorias comportamentais registradas foram classificadas conforme o tipo (t- tranquilo; a – agressivo; g – agitado; m – retraído) e os sujeitos, conforme as categorias emitidas, em colaborativos, resistentes não impeditivos (RNI) e resistentes impeditivos (RI). Dados sobre a idade, o sexo, e sobre o comportamento de sucção foram também registrados para cada sujeito. A resistência comportamental em S A O se mostrou bastante elevada: noventa e sete (97) ou 48,25% dos sujeitos emitiram pelo menos uma categoria desfavorável, sendo que 66 destes foram classificados como resistentes impeditivos (obrigatoriamente apresentaram “fuga” ou “fechar a boca”). Quarenta e quatro sujeitos RI, e apenas um RNI apresentaram comportamentos desfavoráveis em todos os momentos em SÃO simulada, sendo que trinta e quatro dos RI apresentaram a mesma seqüência comportamental nos dois primeiros momentos. Apurou-se que essa seqüência é exclusiva do grupo RI. Os sujeitos RI apresentaram um maior número de categorias desfavoráveis do tipo g-agitado associado ao tipo a-agressivo, enquanto que a associação dos tipos t-tranqüilo e m-retraído foram mais comuns em sujeitos RNI. As variáveis sexo e idade revelaram baixo poder explicativo dos comportamentos impeditivos. Foi encontrada, por outro lado, uma correlação significativa entre a retirada precoce do comportamento de sucção e o aumento dos comportamentos impeditivos. Os resultados obtidos sugerem ser possível prever o comportamento impeditivo a partir do início do atendimento odontológico, e demonstram que a metodologia etológica pode ser uma importante ferramenta para o estudo do comportamento da criança em SAO, um campo até aqui estudado somente através da metodologia das escalas e entrevistas, ou a partir das categorias teóricas medo e ansiedade. |