Escrituração na escrita em Clarice Lispector: a linguagem do ser

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Leão, Edna Gomes de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4635
Resumo: O presente estudo tem como objetivo analisar as questões que fundamentam os problemas ontológico apresentado na literatura através da linguagem que o desvela. Trata de escrituras que figuram a experiência-limite entre o ser e o não-ser, o humano e o inumano sendo para si, para o outro e para a morte, como reverbera Martin Heidegger, somada a teoria do existencialismo de Jean-Paul Sartre. A linguagem é apresentada como a maior arma destas obras literárias, embasadas nas teorias de Roland Barthes e Charles S. Pierce, entre outros. De modo que, as narrativas centram-se nas questões de ordem ontológicas, porém, não dissociadas da vivência comum revelando as nuanças da cultura-mundo, recriando aspectos da vivência da condição humana e, principalmente, das discussões estéticas. São, entretanto, narrativas de cunho filosóficas e artísticas em ruptura com o modus operandi das narrativas tradicionais. Nas entrelinhas do texto desvela a força de um sistema social burocrático, autoritário e violento e no todo das obras a potência de fazer eclodir essa dominação que sugere a contrapartida das Vontades, teoria de Schopenhauer em O Mundo como Vontade e Representação, como inerentes ao ser humano