A REPRESENTAÇÃO E O DISCURSO PEDAGÓGICO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Darto Vicente da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
man
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1211
Resumo: Este trabalho tem como objetivo investigar o funcionamento da linguagem do discurso pedagógico de forma aproximada à representação. Linguagem em que um signo se desdobra em outro indefinidamente e, por isso mesmo, engendra uma estrutura conceitual: mundo infantil, aprendizagem espontânea, liberdade da criança, o aluno como produtor ou como aquele que reconstrói seu próprio conhecimento, facilidade e espontaneidade do conhecimento, transformação da realidade, o aluno e sua bagagem cultural, aprendizagem significativa e muitos outros conceitos que funcionam no discurso pedagógico como representação separada das coisas; conceitos cujos significados não são extraídos das coisas, e explica a ligação de um signo ao que ele significa não pelas próprias coisas, ou pelo que acontece dentro da escola, mas pela representação. A linguagem como pura representação foi a disposição ou a forma de funcionamento da linguagem nos séculos XVII e XVIII. Nesta disposição, ela é a representação que se desenrola e se desdobra numa seqüência de signos verbais destituídos de quaisquer elementos empíricos. Foi nessa direção que a loucura, a doença e o homem funcionaram durante o período clássico e, que ao seu modo, os conceitos do discurso pedagógico mundo infantil, aprendizagem espontânea e criança também funcionam. Para demonstrar essa proximidade do discurso pedagógico com a linguagem como pura representação, o estudo balizou-se em pesquisas arqueológicas realizadas por Foucault e, principalmente, nos textos que versam sobre as tendências pedagógicas da nova escola e da progressista.