Desenvolvimento de métodos experimentais para investigar relações causais no comportamento "supersticioso"
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Sociais e da Saúde Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5059 |
Resumo: | Skinner (1948) realizou um experimento demonstrando que "acidentes temporais" entre comportamento e reforçador era suficiente para modificar o responder. Tais padrões de comportamentos foram analogamente comparados ao comportamento "supersticioso humano". Embora uma interessante analogia, ela muitas vezes ofusca os questionamentos que estes dados levantam sobre as noções de causalidade que embasam a ciência comportamental. O presente estudo investigou a literatura para encontrar formas de desenvolver experimentos que explorem as noções de causa que permeiam o comportamento "supersticioso". O Experimento 1 investigou a proximidade das noções de comportamento "supersticioso", comportamento operante e contingência. O Experimento 2 investigou uma forma alternativa de usar o tempo em emparelhamento para aprendizagem de comportamento "supersticioso". O Experimento 3 investigou a possibilidade de aprendizagem de comportamento "supersticioso" por meio de transferência de função. Os resultados do Experimento 1 deixaram ainda mais frágeis algumas distinções simplórias entre operante e "supersticioso", os resultados do Experimento 2 demonstram alguns problemas no controle experimental do experimento anterior e o Experimento 3 demonstrou ser possível estabelecer um comportamento analogamente comparável ao comportamento "supersticioso" sem o uso de reforçamento não contingente. Os resultados dos três experimentos demonstraram que o conceito de comportamento "supersticioso" causa dificuldades e limitações na investigação experimental, como observado anteriormente já na revisão teórica. Como solução o trabalho propõe o uso da substituição do termo comportamento "supersticioso" por noções de causalidade |