INCIDÊNCIA DE COMPLICAÇÕES VASCULARES EM TRANSPLANTE RENAL ENTRE 2013 E 2014 NA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE GOIÂNIA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Bezerra, Ana Paula da Silva Azevedo Nora
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3893
Resumo: Introdução: Embora o transplante renal represente uma perspectiva ao indivíduo portador de doença renal crônica terminal por se correlacionar a melhores índices de qualidade de vida e de morbimortalidade, este procedimento não é isento de riscos. As taxas de complicações vasculares variam em todo mundo de 1 – 23% e guardam importância por estar associadas a elevado risco de perda do enxerto. Objetivo: Avaliar a incidência de complicação vascular em pacientes submetidos a transplante renal na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia no período entre janeiro de 2013 a dezembro de 2014. Material e Métodos: Foram analisados 35 prontuários de pacientes submetidos a transplante renal na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia no período de Janeiro de 2013 a Dezembro de 2014. Foram analisadas as seguintes variáveis: estenose de artéria renal, trombose de artéria renal, estenose de veia renal, trombose de veia renal, pseudoaneurisma de artéria renal, fístula arteriovenosa, kinking de artéria renal, torção de enxerto e infarto. Foi coletado em prontuário: rim transplantado, tipo de doador, idade do receptor, gênero do receptor, reinternação, tempo de isquemia fria. Resultados: A população estudada incluiu 32 pacientes, sendo 34,38% do sexo feminino e 65,62% do sexo masculino, com média de idade de 46 anos. Entre as complicações cirúrgicas, ocorreram 3 casos de fistula urinária (9,3%), 2 casos de coleção (6,25%), 1 caso de torção de enxerto (3,12%) e 1 caso de estenose arterial (3,12%). Todos os enxertos (100%) foram de doador falecido e não houve perda de enxerto em nenhum caso (0%). Conclusões: Embora o presente estudo tenha observado uma baixa incidência de complicação vascular relacionada a transplante renal, o TIF superior a 24hs foi o único fator de risco independente associado a tal evento (p=0,034).