COMPANHIA SENHORAS DO CERRADO: SUBJETIVIDADE E SAÚDE NO PROCESSO DE ENVELHECER.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1823 |
Resumo: | Este trabalho, com base na Epistemologia Qualitativa, objetivou compreender como a subjetividade é produzida na vivência do teatro e como ela repercute no processo de envelhecimento do sujeito. Teve como participante uma senhora de 91 anos pertencente à Cia de Teatro Senhoras do Cerrado, da Secretaria Municipal de Assistência Social da cidade de Goiânia. Para a construção das informações, trabalhou-se com a participante em um processo de conversação sobre a sua vivência da interpretação de temas e poesias no teatro. Textos de diferentes autores e a arte dramática foram os instrumentos mediadores que proporcionaram a visibilidade da qualidade de vida da pesquisada, e possibilitaram a ela uma abertura para a criatividade, a construção de novos sentidos e significados de sua vida. Percebeu-se, também, como a Cia de Teatro fortaleceu o papel social da integrante frente às possíveis mudanças de paradigmas preconceituosos da sociedade em relação à pessoa idosa por meio das apresentações públicas. A pesquisada ao longo dos 15 anos na Cia de Teatro Senhoras do Cerrado pôde desenvolver vários sentidos subjetivos de envelhecimento saudável, como a autonomia, reconhecimento de suas limitações, possibilidades, feminilidade e finitude. Constatou-se que o teatro e a interpretação podem ser agentes transformadores da realidade da pessoa favorecendo o seu enfrentamento real da velhice, sem máscaras . A arte dramática permite que a pessoa demonstre suas dificuldades, suas mazelas, seus declínios, mas, acima de tudo, se perceba como um sujeito em desenvolvimento, que pode enfrentar suas limitações e acreditar nas suas possibilidades. Essas constatações apontam a necessidade de dar continuidade a pesquisas sobre intervenções como esta, uma forma diferente de ação da Psicologia tradicional, utilizando-se da arte poética e dramática, na busca de um sujeito completo, sem polarização de saúde e doença. . |