HÁBITOS ALIMENTARES EM MULHERES SUBMETIDAS AO TRATAMENTO DE FERTILIZAÇÃO IN VITRO E A PROMOÇÃO DA SAÚDE NA AGENDA 21 DE GOIÂNIA
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3063 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo analisar os hábitos alimentares, o índice de massa corporal (IMC) e algumas variáveis do tratamento de mulheres submetidas à fertilização in vitro pela técnica de ICSI e ressaltar a presença de ações de promoção de hábitos alimentares na agenda 21 de Goiânia. Reforça-se a idéia presente na agenda 21 de que a promoção da saúde e a vigilância nutricional é de extrema importância para a qualidade de vida da população de Goiânia. A pesquisa foi realizada em uma clínica especializada em reprodução humana assistida localizada em Goiânia no período de Setembro de 2006 a Abril de 2007. Avaliou-se a ingestão alimentar através de um recordatório de 24 horas onde se pode observar a ingestão de macro e micronutrientes, bem como a presença dos ácidos graxos, ácido glutâmico e cafeína. O IMC pode ser calculado através da aferição das medidas antropométricas (altura e peso). O programa DietPRO foi utilizado para converter quantidades caseiras em medidas em níveis de ingestão. As variáveis do tratamento foram obtidas diretamente do prontuário das pacientes no final do tratamento. Para a análise estatística dos dados foi utilizado o programa MATLAB versão 6.0, sendo o método estatístico empregado para correlacionar as variáveis nutricionais com as do tratamento o coeficiente de correlação de Pearson com nível de significância de 5%. As correlações foram classificadas como positivas ou negativas leve, aceitável, moderada, substancial e quase perfeita. Os resultados mostraram que o IMC, proteínas, cafeína, cobre, vitamina E, zinco e carboidratos tem uma correlação moderada com os níveis de gonadotrofinas utilizados na indução da ovulação. O IMC, cobre, vitamina E e zinco apresentaram correlação moderada com os dias de indução da ovulação. O número de folículos, observados na última análise ecográfica, apresentou uma correlação moderada com o potássio e com o ácido fólico. O ácido fólico ainda apresentou uma correlação moderada com o número de oócitos identificados após a coleta. A correlação entre os nutrientes e o número de oócitos classificados como imaturos (Vg e M1) foi predominantemente negativa com exceção do sódio, manganês e das proteínas, no entanto estas correlações apresentaram apenas valores aceitáveis. Os oócitos maduros (M2) apresentaram uma correlação moderada com o cálcio e com o ácido fólico. Este trabalho abre caminho para novas pesquisas na área da reprodução humana assistida que aprofundam a importância dos hábitos alimentares de pacientes que irão se submeter ao tratamento de fertilização in vitro. |