QUALIDADE DE VIDA E SINTOMAS MUSCULOESQUELÉTICOS DE TRABALHADORES DE INDÚSTRIAS DE CERÂMICA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Santos, Mauro Cesar Ribeiro dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3001
Resumo: A indústria de cerâmica vermelha utiliza a argila para produção de telhas, blocos e tijolos empregados na construção civil. Em sua grande maioria, são classificadas como empresas de pequeno e médio porte e utilizam tecnologia e equipamentos ultrapassados no processo de produção. Para atender as demadas do mercado consumidor novos modelos de gestão foram implantados interferindo nas relações de trabalho. O presente estudo objetivou avaliar a qualidade de vida e a relação da qualidade de vida com os sintomas musculoesqueléticos de trabalhadores de indústrias de cerâmica de Guanambi-Bahia. Trata-se de um estudo transversal, analítico, cuja amostra foi de 73 trabalhadores do sexo masculino, ligados à linha de produção de seis indústrias de cerâmica, que exerciam a função há no mínimo um ano. Utilizou-se como instrumento de avaliação da qualidade de vida o Medical Outcomes Study 36- Item Short Form Health Survey (SF-36), o questionário Nórdico para avaliar a ocorrência de sintomas osteomusculares e um questionário com informações sócio demográficas. Observou-se que os trabalhadores de cerâmica, em sua maioria, eram jovens, casados, com baixa escolariade e baixa renda. Contatou-se que os trabalhadores possuiam uma boa qualidade de vida e que sintomas osteomusculares em ombros, coluna dorsal, coluna lombar e joelhos exerciam influência sobre a qualidade de vida. Constatou-se também que as variáveis sócio demográficas escolaridade, renda e função na empresa exerciam influência sobre os sintomas múculoesqueléticos. Todos os trabalhadores apresentaram sintomas musculoesqueléticos nos últimos sete dias ou nos últimos doze meses e a coluna lombar foi a região mais acometida. Desconforto na região lombar levou o trabalhador a deixar de trabalhar tanto nos últimos sete dias, quanto nos últimos doze meses. Faz-se necessária a intervenção de uma equipe multidisciplinar para implantação e desenvolvimento de programas de prevenção, promoção da saúde e da qualidade de vida do trabalhador.