QUALIDADE DE VIDA E CAPACIDADE PARA O TRABALHO DE FUNCIONÁRIOS DE INDÚSTRIAS DE CERÂMICA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Duarte, Neyla Ladeia Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3000
Resumo: A qualidade de vida no trabalho tem sido bastante discutida uma vez que a saúde passou a ser debatida de forma integrada a outros conhecimentos. As atividades realizadas na indústria de cerâmica requerem demanda física elevada. Os trabalhadores de cerâmica lidam com riscos que começam desde a extração da argila, no transporte do mineral para a fábrica, nos processos de mistura e laminação do barro além dos riscos oferecidos pelo processo de queima do produto nos fornos. As características atuais do trabalho têm influenciado a saúde do trabalhador nas diversas formas de organização da atividade laboral e políticas de gerenciamento, desconsiderando os limites físicos e psíquicos do trabalhador, impondo-lhe com isso a anulação de sua subjetividade para assegurar a produtividade e o cumprimento das metas. O objetivo deste estudo foi verificar a capacidade para o trabalho e a qualidade de vida (QV) de funcionários de indústrias de cerâmica. Trata-se de uma pesquisa descritiva. Participaram do estudo 73 funcionários da linha de produção. Foram utilizados o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT), o instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde Abreviado (WHOQOL-bref) e uma ficha de perfil sociodemográfico. Verificou-se que 91,7% dos funcionários foram classificados como tendo boa e excelente capacidade para o trabalho. A qualidade de vida obteve pontuação média acima de 60 em todos os domínios analisados, sendo maior no domínio relações sociais (79,11) e menor no domínio ambiental (60,92). Conclui-se que os funcionários apresentaramse resilientes apesar das demandas exigidas e dos possíveis riscos enfrentados no trabalho, a maioria apresentou ter boa qualidade de vida e estão satisfeitos com suas condições de saúde e apresentam boa capacidade para o trabalho.