Vozes e silenciamentos no romance, Menos que um, de Patrícia Melo e os desafios da arte na contemporaneidade
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/5167 |
Resumo: | O romance Menos que um, de Patrícia Melo, mergulha nas profundezas das vozes e silenciamentos das minorias dentro da sociedade contemporânea, abordando os desafios que a arte e as pessoas enfrentam nesse contexto. A obra se destaca pela sua polifonia, uma técnica narrativa que permite a coexistência de múltiplas vozes e perspectivas dentro do romance. Autores como Mikhail Bakhtin (1990) e Gegörg Lukács (2009) oferecem pressupostos valiosos sobre a importância o gênero romanesco e o significado da polifonia na literatura. No contexto dos desafios da arte na contemporaneidade, Menos que um representa uma contribuição relevante ao demonstrar como a polifonia pode ser uma ferramenta poderosa para a representação da diversidade humana e para a desconstrução de narrativas unilaterais e excludentes. Ao dar voz aos silenciados e ampliar o espectro de experiências retratadas, a obra ressalta a importância da arte como um espaço de diálogo, resistência e transformação das minorias. Sendo assim, tratamos, no primeiro capítulo de averiguar, à luz das teorias, do romance, autores como: Gegörg Lucáks, Fábio Lucas e Benjamin Adbala Júnior. No segundo capítulo, apresentamos a polifonia do romance, com base na teoria bakhtiniana, utilizando sua obra Epos e romance, trazendo para análise o romance Menos que um, de Patrícia Melo em suas múltiplas vozes. Por fim, no terceiro capítulo, abordamos a literatura e suas relações com outras artes na contemporaneidade, tendo como base teórica, pensadores como Julio Plaza, Haroldo de Campos e outros mais que tratam da transcriação, com o intuito de aprofundar um pouco mais na análise do romance objeto deste trabalho, sua linguagem e suas relações com outras formas artísticas |