VENENOS DE DEUS, REMÉDIOS DO DIABO, DE MIA COUTO: IMAGINAÇÃO E IMAGENS
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3590 |
Resumo: | O estudo consiste em analisar o romance Venenos de Deus, remédios do Diabo, de Mia Couto, obra que nos levou a perceber que as personagens se inscrevem no entrelugar, desvelando suas características e seus sonhos. A pretensão é a de identificar efeitos de sentido proporcionados por uma narrativa híbrida que inscreve pluralismo das imagens inscritas no entretempo e no entrelugar do sujeito vagante. Isso pressupôs estabelecer contraste entre o real e o imaginário, em uma suposta viagem que o sujeito faz dentro de si, o que permite constatar que o discurso habita uma espécie de imaginação diaspórica que aviva e ilumina espaços, movimentando a vida dos personagens que carregam em si a inspiração de um humano com seu habitat natural violado. O discurso narrativo suporta o ir e vir, daqueles que parecem viver interditos que instigam “sonhos”. A característica marcante do discurso é a inversão do que se conhece da relação entre os signos: venenos e remédios, numa combinação invertida do bem e do demoníaco, da vida e da morte, do sonho e da desesperança. |