VENENOS DE DEUS, REMÉDIOS DO DIABO, DE MIA COUTO: IMAGINAÇÃO E IMAGENS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Joao, Jose Rodrigues de Sao
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3590
Resumo: O estudo consiste em analisar o romance Venenos de Deus, remédios do Diabo, de Mia Couto, obra que nos levou a perceber que as personagens se inscrevem no entrelugar, desvelando suas características e seus sonhos. A pretensão é a de identificar efeitos de sentido proporcionados por uma narrativa híbrida que inscreve pluralismo das imagens inscritas no entretempo e no entrelugar do sujeito vagante. Isso pressupôs estabelecer contraste entre o real e o imaginário, em uma suposta viagem que o sujeito faz dentro de si, o que permite constatar que o discurso habita uma espécie de imaginação diaspórica que aviva e ilumina espaços, movimentando a vida dos personagens que carregam em si a inspiração de um humano com seu habitat natural violado. O discurso narrativo suporta o ir e vir, daqueles que parecem viver interditos que instigam “sonhos”. A característica marcante do discurso é a inversão do que se conhece da relação entre os signos: venenos e remédios, numa combinação invertida do bem e do demoníaco, da vida e da morte, do sonho e da desesperança.