Entre o olhar e a experiência construtiva na obra de arte
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4511 |
Resumo: | Neste trabalho dissertativo parte-se da ideia de que os procedimentos tradutórios se relacionam com estreita proximidade com o próprio processo de construção da obra de arte, seja ele em qualquer forma de linguagem artística. Pretende-se assim, analisar as tramas e a natureza migrante da obra artística, centrando-se no texto literário, com suas múltiplas possibilidades, considerando todo o seu percurso genético, desde as suas raízes, de como as relações interartístico-intertextuais se instauram, mobilizando-se, mutuamente ad infinitum. As teorias aqui utilizadas oferecem sólida base para o estudo, começando pelo primeiro capítulo, no qual abordamos aspectos fundantes da tradução, passando pelo complexo universo da transcriação, pelas formas migrantes da linguagem, até chegar às experiências construtivas, como está descrito no terceiro capítulo, nos romances A ampulheta e O olho de Hórus, servindo-se principalmente das teorias sobre a arte poética em Adorno, elementos da semiótica de Barthes, Bourdieu; das teorias sobre a arte poética, a concepção da alegoria apresentada por Walter Benjamin, a tradução e transcriação de Haroldo de Campos, Derrida e Venuti, e das teorias literárias de Sartre, Ricoeur, Eliot, Compagnon, além do Mapa da Desleitura de Harold Bloom e a Anatomia da Critica de Northrop Frye. Assim, neste estudo, adota-se como suporte de reflexão a Mimese, em suas formas evolutivas, desde aquela defendida por Aristóteles, que relata o poder da comunicação e reinvenção, perpetuadas em distintas leituras literárias |