PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE MALÁRIA NO MUNCÍPIO DE SINOP- MT (2003-2012).
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/2966 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo avaliar os fatores que podem influenciar a casuística da malária no município de Sinop, no Estado de Mato Grosso, entre 2003 e 2012. Foi realizado um estudo epidemiológico, descritivo, explicativo e a técnica da pesquisa foi documental indireta para os casos de malária registrados no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica Malária (SIVEP-Malária). Dos 2.435 casos positivos, 1.950 casos foram autóctones (80,08%). Embora não tenha havido uma diferença significativa entre os sexos, o masculino apresentou 64,80%, na faixa etária entre 19 a 39 anos (59,72%). No estudo, 94% dos casos foram relacionados com Plasmodium vivax. O processo de urbanização não foi proporcional ao número de casos e a incidência de malária não apresentou relação quanto à sazonalidade. O município apresentou Índice Parasitário Anual (IPA) menor que 9,9%, que o classifica como área de baixo risco para a transmissão da malária. No período de início da pesquisa, os casos concentravam-se em assentamentos e atualmente apresenta um caráter urbano impulsionado pelo desmatamento recente, favorecido pelo crescimento da área urbana. Os bairros com maior incidência foram o Jardim Primaveras, Palmeiras, Violetas e o centro da cidade. Concluiu-se a existência de uma tendência na incidência dos casos autóctones de malária em Sinop e a necessidade de estimular os gestores municipais a concentrarem as ações para a vigilância dos casos autóctones para este município bem como, priorizar políticas que envolvam ações preventivas, como saneamento básico de saúde e de ação social. |