CULTURA SURDA E JOVENS: DESAFIOS E IMPASSES NO ESPAÇO ESCOLAR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Mendes, Waléria Batista da Silva Vaz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/1076
Resumo: Esta dissertação de mestrado faz parte da linha de pesquisa Educação, Sociedade e Cultura do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação (PPGE) da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás). Analisa um agrupamento de onze jovens surdos do Ensino Fundamental, no espaço educativo da Escola Estadual Colemar Natal e Silva, situada no Setor Aeroporto, em Goiânia GO, buscando apreender as suas características enquanto grupo com modo de vida (habitus e estilo de vida), num movimento de afirmação de uma cultura específica a Cultura Surda. Utiliza os métodos da pesquisa qualitativa, como observação direta, entrevistas individuais e grupo de debates. O seu referencial teórico principal é constituído dos seguintes autores: Pierre Bourdieu (1998), Canezin Guimarães (2002), (2007) e (2008),Veiga-Neto (1992), (2002), Hall (1990), (1992),(2000) e (2005) e Wrigley (1996); Silva (1997) e (2003), Behares (2000), Skliar(1998), Sá (1999), (2004) e Perlin (2006-2009). Apresenta a realidade dos alunos a partir de sua classe social, espaço, condição juvenil e língua e discute os múltiplos processos de representação e marginalização que são impostos e constituem a comunidade surda, especialmente em relação à família, à escola, à autopercepção de si, aos movimentos de luta por direitos sociais e jurídicos, às redes sociais das novas tecnologias da informação, entre outros. Ênfase especial é dada à importância da Língua de Sinais nos relacionamentos, na constituição das identidades surdas, e, principalmente, na elaboração de uma Cultura Surda.