Avaliação das atividades angiogênica, antiangiogênica, mutagênica e antimutagênica da quina-do-cerrado (Strychnos pseudoquina)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Isteuria Cristina Paula
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas e da Vida
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4779
Resumo: A Strychnos pseudoquina é uma planta muito utilizada na medicina tradicional, através da utilização de suas folhas e cascas dos caules no tratamento de enfermidades, como, febres intermitentes, no tratamento da malária, problemas hepáticos, estomacais e anemia. Apesar das atividades benéficas, grande parte das espécies do gênero Strychnos são tóxicas e apresentam dados limitados na literatura. Diante disso, o presente estudo visou investigar as possíveis atividades angiogênicas e antiangiogênicas da Strychnos pseudoquina através da realização de testes laboratoriais “in vivo”, utilizando a membrana corioalantóide do ovo embrionado de galinha como modelo experimental; investigar o potencial mutagênico e antimutagênico da Strychnos pseudoquina através da realização do teste de mutagenicidade de Ames com a cepa TA100 de Salmonella typhimurium. Para a realização dos testes de angiogênese, foram utilizadas três concentrações da solução aquosa da casca de Strychnos pseudoquina: 15mg/mL, 30mg/mL e 60 mg/mL. As concentrações de 15mg/mL, 30mg/mL e 60mg/mL apresentaram uma média de 15,4%, 17,1% e 17,2% de vascularização na devida ordem, apresentando diferença significativa (p<0,05) em relação ao controle negativo e inibidor, os quais apresentaram uma média de 8,9% e 2,2%, respectivamente. Para a avaliação da mutagenicidade, as concentrações de S. pseudoquina de 10mg/placa, 5mg/placa, 2,5mg/placa, 1,25mg/placa e 0,62mg/placa, não apresentaram diferença significativa (p>0,05) em relação ao controle negativo. Na análise antimutagênica, as concentrações de S. pseudoquina tratadas com azida sódica não apresentaram diferença significativa (p>0,05) em relação ao controle positivo. Conclui-se que a solução aquosa da S. pseudoquina apresentou atividade angiogênica nas concentrações de 15, 30 e 60mg/mL e não apresentou ação mutagênica e antimutagênica nas concentrações testadas com a cepa TA100.