EFEITOS DA ESCOLA POSTURAL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA, DESEMPENHO FÍSICO E FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS COM LOMBALGIA.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Inumaru, Suely Maria Satoko Moriya
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde
BR
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/3014
Resumo: A dissertação foi construída na modalidade de artigo cientifico e consta de dois artigos. O primeiro, intitulado Programa de Escola Postural no desempenho físico e funcional em indivíduos com lombalgia crônica inespecífica. , teve como objetivo analisar os efeitos do Programa de Escola Postural no desempenho físico e funcional de indivíduos com lombalgia crônica inespecífica. O segundo artigo intitulado. Qualidade de Vida de indivíduos com lombalgia inespecífica após Programa de Escola Postural objetivou avaliar os efeitos do programa de Escola Postural na qualidade de vida de indivíduos com lombalgia inespecífica. Os dois artigos são produto do mesmo tipo de estudo, experimental, com delineamento analítico e quantitativo, constando de uma amostra de 70 indivíduos com lombalgia crônica da Clínica Escola da Universidade Estadual de Goiás. Os indivíduos foram divididos em dois grupos aleatoriamente por meio de sorteio: um grupo de intervenção (GI) de 34 participantes com 10 encontros para aplicação do Programa Escola Postural e outro grupo sem intervenção (GSI), com 36 participantes. Os instrumentos de avaliação no primeiro artigo foram: Questionário Epidemiológico, Questionário de Incapacidade Funcional na Lombalgia (Oswestry) Escala Visual Analógica (EVA), Teste Sentar e Levantar (TSL), Teste de flexibilidade (banco de Wells), Teste de Caminhada de seis minutos (TC6) e no segundo artigo o Questionário de Qualidade de Vida SF-36. Foram aplicados em três momentos: Avaliação Inicial(AI), Avaliação Final da Escola Postural (AFEP) e Avaliação de Acompanhamento (AA) pós 30 dias da intervenção. Quanto aos resultados do primeiro artigo, a idade média das participantes dos grupos foi de 47,85 anos, a maioria com sobrepeso. Observou-se que o GI aumentou a flexibilidade (p=0,027), diminuiu a incapacidade (p=0,001) e a dor (p=0,002) na AFEP, quando comparados com o GSI. Na análise entre as avaliações, no GI, foram encontradas diferenças estatísticas significativas nas variáveis: flexibilidade, incapacidade, dor, destreza para sentar e levantar e condicionamento cardiorrespiratório, ao comparar a AI. No segundo artigo, na comparação entre os grupos houve diferença significativa maior para GI quando comparado com GSI, na AI somente no domínio vitalidade (p=0,037). Na AFEP apresentou diferenças significativas nos domínios: limitação por aspecto físico com valor de (p=0,019), dor com (p=0,010), vitalidade com (p=0,022), estado geral da saúde com (p=0,009) e aspecto social com (p=0,003). Na AA, as diferenças estatísticas foram maiores nos domínios: limitação por aspecto físicos com (p=0,003) e estado geral de saúde com (p=0,028). As mudanças mais significativas no GI em relação à qualidade de vida ocorreram do momento da AI para o momento da AFEP e, a partir deste, mantiveram-se constantes até o momento da AA. Assim, pode-se perceber que a aplicação do Programa Escola Postural deve ser considerado boa opção de tratamento, pois essa técnica contribuiu diretamente na melhora do desempenho físico e funcional e na Qualidade de Vida em portadores de lombalgia crônica inespecífica. Trata-se de um programa educativo-terapêutico que atende todos os níveis de atenção a saúde.