Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Ramos, Luiz Armando Vidal |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5170/tde-17082021-115038/
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Resumo: |
Introdução: A dor lombar (DL) é um importante problema de saúde com grandes consequências do ponto de vista socioeconômico e está associada a altos custos para o sistema de saúde. A prevalência de dor lombar na população adulta reporta uma estimativa variando entre 11 a 84% durante toda a vida, nos últimos 12 meses entre 22 a 65% e a prevalência pontual entre 12 e 33%. A Organização Mundial de Saúde relata que a população acima de 60 anos é a que mais cresce e o Brasil em 2025 irá ocupar a sexta colocação em número de idosos no mundo. Objetivo: Mensurar a prevalência de dor lombar e avaliar a intensidade da dor e o nível de incapacidade funcional em idosos residentes da cidade de Macapá, Amapá. Método: A amostra foi constituída por 561 idosos residentes de Macapá, de ambos os sexos. Foram aplicados questionários que abordaram variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais, ocupacionais, antropométricas e emocionais. Os desfechos primários foram: prevalência de dor lombar pontual e nos últimos 365 dias, intensidade da dor e incapacidade funcional. Os desfechos secundários: nível de atividade física, Índice de Massa Corpórea (IMC), doenças autorreferidas, anos de estudo, renda individual, classificação da saúde, atividade ocupacional e nível emocional. A coleta de dados ocorreu no período de junho de 2017 a junho de 2018. O nível de significância estabelecido foi de 5%. Resultados: A prevalência de DL pontual foi de 87,4%; (IC 95% 85,6-89,3) e a prevalência nos últimos 365 dias 82,5%; (IC 95% 80,7-84,3). A média da intensidade de dor foi 7,4±0,9 e a incapacidade funcional 97,2% ambas consideradas altas. Nos desfechos primários foi encontrada diferença estatisticamente significante na intensidade da DL e incapacidade funcional, assim como, nos desfechos secundários anos de estudo (p = 0,025; p = 0,038), IMC (p = 0,023; p = 0,003), percepção da saúde (p = 0,008; p = 0,003) e nível emocional (p = 0,039; p = 0,004). Os desfechos situação conjugal (p = 0,010), hipertensão arterial (p = 0,014), atividade física (p = 0,001), tabagismo (p = 0,000) e consumo de álcool (p = 0,023) foram estatisticamente significantes no nível incapacidade funcional. Conclusão: A prevalência de dor lombar pontual e nos últimos 365 dias foi alta, assim como a intensidade de dor e incapacidade funcional. Houve associação entre os fatores clínicos e demográficos com a intensidade de dor e incapacidade funcional nos idosos com dor lombar |