Imaginários possíveis e fronteiras invisíveis no telurismo dos entrelugares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Brito, Flávio José de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidades
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4963
Resumo: O Telurismo sempre foi concebido como uma manifestação da relação do homem com a natureza, mas, em alguns autores, esse sentido é ressignificado e ampliado. Manoel de Barros, em sua produção Tratado geral das grandezas do ínfimo, apresenta uma construção lírica em que o sujeito poético existe por meio da natureza, traduzindo a voz inaudível daquele espaço; Mia Couto, em sua obra Raiz de Orvalho e outros poemas, possibilita a fala da natureza por meio do sujeito poético em um processo de construção de identidade, buscando, em sua essência, essa natureza como ancestralidade formadora do homem. Em ambos, a natureza é o meio que conduz o indivíduo para se perceber em seu tempo e espaço, reiterando os inúmeros imaginários possíveis pelo diálogo com essa natureza, o que não somente torna as Fronteiras cada vez mais invisíveis, mas também dá ao Telurismo a possibilidade de percorrer esses entre lugares do ser e do mundo