Relação entre a indução ao ganho de peso decorrente do uso crônico de olanzapina e os SNPs TaqIA no gene DRD2 e G-308A no gene TNF-α
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Agrárias e Biológicas::Curso de Biologia Bacharelado Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Genética |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3579 |
Resumo: | A olanzapina é um antipsicótico de segunda geração que exibe uma baixa incidência de efeitos colaterais extrapiramidais e tem sido recomendada como fármaco de primeira linha para o tratamento da esquizofrenia e também é utilizada no tratamento do transtorno bipolar, mas tem o ganho de peso como efeito colateral comum no uso crônico deste medicamento. Uma análise abrangente da literatura revelou que a olanzapina induz maior ganho de peso do que a maioria dos outros antipsicóticos, com exceção da clozapina. A incidência de ganho de peso induzido pela olanzapina e doenças associadas, como diabetes e doenças cardiovasculares, é maior entre o grupo de pacientes do que a da população em geral. Estes efeitos secundários indesejados têm diminuído a adesão dos pacientes ao tratamento. Muitas observações clínicas e estudos têm tentado elucidar o possível mecanismo envolvido. No entanto, até o momento, o mecanismo subjacente ao ganho de peso induzido pela olanzapina permanece obscuro. No presente estudo foi realizada uma investigação retrospectiva, que avaliou 21 pacientes em uso de olanzapina por um período de 20 a 119 meses, comparando dentro da amostra, pacientes que perderam peso ou ficaram estáveis (< 7% ganho em relação ao IMC) ao grupo que ganhou peso de forma moderada ou grave durante o uso da olanzapina (>7% ganho em relação ao IMC). Também foram avaliados os níveis de glicose e lipídeos plasmáticos de todos os pacientes. Para o grupo de pacientes ainda foram analisados os polimorfismos genéticos de TaqIAno gene DRD2 e G-308A do gene TNF-α por PCR-RFL e ARMS-PCR, respectivamente. O polimorfismo genéticos da TaqIA (C32806T) no gene DRD2 apresentou relação com o uso prolongado de olanzapina com relevante significância estatística em relação ao ganho de peso e às alterações bioquímicas observadas no plasma dos pacientes. Em relação as variantes genética do SNP G-308A no gene TNF-α, os achados do presente estudo não permitiram corroborar ou refutar as conclusões de outros estudos. |