ANÁLISE DOS RISCOS OCUPACIONAIS DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO DE UM HOSPITAL PÚBLICO EM IMPERATRIZ-MA.
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3675 |
Resumo: | As condições de trabalho às quais os profissionais de enfermagem estão submetidos e/ou expostos diariamente no desempenho de suas funções interferem no seu desenvolvimento pessoal e profissional. Diante disso, esse estudo teve por objetivo analisar os riscos ocupacionais aos quais estão expostos os profissionais de enfermagem, em Unidade de Terapia Intensiva adulto de um hospital público de Imperatriz - MA. Trata-se de um estudo de natureza descritiva, analítica, exploratória e bibliográfica, realizado com 37 profissionais plantonistas da UTI, sendo 11 enfermeiros e 26 técnicos de enfermagem. Na coleta de dados, realizada entre os meses de agosto e setembro de 2016, utilizou-se um questionário próprio com 15 perguntas e um questionário validado, proposto no Guia de Avaliação de Riscos nos Locais de Trabalho, de Boix e Vogel. Os resultados revelaram que os enfermeiros são mais jovens, com tempo de serviço menor, porém mais bem remunerados que os técnicos. Ambos conhecem os riscos ambientais e sofrem de estresse, problemas na coluna, fadiga muscular e cansaço, relacionados ao trabalho. Em relação às condições de trabalho, ambos trabalham 12 h/dia, mas, com horários de descanso diferenciados. Ambos utilizam os EPIs; porém, os técnicos sofrem mais acidentes com perfurocortante. Na avaliação do local de trabalho e instalações, verificou-se que não há segurança nas deslocações mecânicas e que existem instalações elétricas inadequadas; nas máquinas, ferramentas e tecnologias há risco de acidentes por pancadas, arrastamentos ou cortes; nas substâncias e materiais, há falta de segurança no transporte e/ou armazenamento das substâncias e risco por inalação; nos fatores ergonômicos, há mobiliário inadequado e permanência prolongada na mesma postura; nos fatores de organização do trabalho, há insatisfação da organização, falta de controle e problemas de relacionamentos com os clientes. Entende-se que o meio e as condições de trabalho interferem na saúde dos profissionais de enfermagem, mas que com as ações dos Programas das normatizações de assistência ao trabalhador e medidas preventivas, constitui-se recursos para a identificação precoce dos riscos ocupacionais bem como a prevenção das doenças relacionadas ao trabalho promovendo um meio de trabalho seguro e saudável. |