ESTUDO DE POLIMORFISMOS NULOS NOS GENES GSTT1 E GSTM1 E SUAS ASSOCIAÇÕES AO TABAGISMO E AO CÂNCER DE COLO UTERINO.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3467 |
Resumo: | O principal fator de risco para o câncer do colo uterino é a infecção pelo Papilomavírus humano (HPV), porém, sabe-se que outros fatores são necessários para o desenvolvimento do câncer. Dentre os fatores estudados, destacam-se o tabagismo e os fatores de suscetibilidade genética. As enzimas denominadas Glutationas-S-Transferase (GST) são responsáveis pela metabolização dos carcinógenos do tabaco e os genes que codificam essas enzimas são altamente polimórficos. O principal objetivo deste estudo foi comparar as frequências dos polimorfismos nulos de GSTT1 e GSTM1 em mulheres com câncer de colo uterino e em mulheres sem história de câncer, bem como as possíveis associações entre os polimorfismos genéticos, o tabagismo e o prognóstico dos tumores de colo uterino. A casuística consistiu de 135 pacientes com câncer e 100 participantes sem câncer. Os genótipos foram investigados por meio de reação em cadeia da polimerase (PCR). Os resultados foram comparados pelo teste Chi-quadrado ou teste exato de Fisher e as análises de sobrevida pelos testes de Kaplan-Meier e comparadas por Log-rank. Entre os casos, a frequência do polimorfismo nulo para o gene GSTM1 foi de 22,2% e para o gene GSTT1 foi de 48,5%. Entre os controles, a frequência do polimorfismo nulo no gene GSTM1 foi de 45,0%, enquanto para o gene GSTT1 nulo foi de 56,0%. Importante relação entre o hábito tabagista e o câncer do colo uterino foi observada (p=0,0062; OR=2,16). Os resultados demonstraram que os genótipos nulos de GSTM1 e GSTT1 não conferiram risco para o câncer cervical na população estudada. Além disso, o genótipo GSTM1 presente esteve associado significativamente ao melhor prognóstico dos tumores, diminuindo o risco de metástases (p=0,014; OR=3,45). A sobrevida global foi de 78,5% e, quando estratificada pelos genótipos estudados, foi superior em pacientes com genótipos positivos, indicando maior risco de óbito na presença de dupla nulidade (p=0,031; RR=2,458). |