TRANSGRESSÕES NARRATIVAS NO MANUAL DA PAIXÃO SOLITÁRIA, DE MOACYR SCLIAR
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3921 |
Resumo: | O objeto deste estudo é a obra literária Manual da paixão solitária (2008), de Moacyr Scliar. O pressuposto inicial é o de que a constituição dessa narrativa é um dos procedimentos criativos que empreendem marcas inventivas da transcriação transgressora, criando a armação tensiva. Deposita-se ênfase sobre o que Haroldo de Campos denomina por transcriação, sob a justificativa de que se trata de uma narrativa que forma uma ponte que estabelece elo entre a história bíblica e a literária, tendo em sua linguagem transgressões que se inserem no discurso, em que os personagens participam de sugestiva paixão pelo solitário mundo a que são submetidos. Assim procedendo, quer-se verificar como se dá a ficcionalização do levirato ao se colocarem as vozes narradoras em movimento; como flui a rede de relações entre os personagens no âmbito do poder da linguagem em que oscilam micropoderes na complexa malha de significação; e como se desenvolve a ideia de que o autor adotou um ato tradutório para transformar o texto original, bíblico, em história polissêmica, incorporando-lhe signos dotados de mensagem estética. Conclui-se que a obra abre leque à exploração mais aprofundada das marcas discursivas por meio das quais os procedimentos transcriativos mantém elo com o texto fonte. |