RELIGIÃO E MODERNIDADE VISTA DO CAMPO DA FEIRA HIPPIE EM GOIÂNIA
Ano de defesa: | 2002 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Ciências da Religião |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/994 |
Resumo: | O capitalismo promove, hoje, um mundo global e uma cultura homogeneizada para obter mais lucro. Para tanto, transforma as condições de vida e de trabalho de milhares de pessoas. Tal processo também acontece em Goiânia, observável pelo crescimento do desemprego, na medida em que são fechados postos de trabalho no comércio e na indústria. O dispensado vê-se, então, às voltas com um mundo desestruturado e não encontra respostas explicativas nas instituições tradicionais produtoras de sentido. Um segmento desses dispensados compõe o grupo de feirantes ora pesquisados. Estes ao buscar explicações para suas situações financeiras e de fé abalada, encontra no mercado de bens simbólicos religiões que lhe prometem soluções. Transitam sem constrangimento, tornam-se andarilhos entre esses sistemas. Fazem sua escolha, de forma subjetiva e individualizada, por um modelo que se encaixe em seus interesses. Com raras exceções, o que põem em cheque são os sistemas de sentido, não a sua fé em Deus. Mesmo na precariedade do dia a dia, o temor a Deus permanece, mantendo consigo a histórica força de sentido que o feirante tanto necessita. |