O MOVIMENTO HOMOLÓGICO DAS FORMAS NA CONSTRUÇÃO DA MODERNIDADE
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3970 |
Resumo: | Esta pesquisa aponta para o caráter múltiplo do olhar de Baudelaire, múltiplo pois não se consolidou apenas no gênero lírico, ele se debruçou sobre o conto, o romance, a música, as Artes Plásticas, enfim, sobre tudo o que é tocante à arte, independente do gênero. Baudelaire percebeu a condição de signo que caminha no interior do trabalho artístico e iniciou, em meados do século XIX, um intenso trabalho crítico. Deste trabalho crítico surgiram traduções da obra de Edgar Allan Poe e uma atenção especial foi dada ao conto O homem da multidão no ensaio O Pintor da Vida moderna. Neste ensaio Baudelaire percorre a obra de um pintor, o Monsieur G. (Sr.G), hoje conhecido pela crítica, Constantin Guys. Além de Constantin Guys, outros dois pintores são colocados à altura de Constantin Guys e fazem parte do segundo capítulo pelo caráter transgressor de suas obras, transgressor no sentido de não seguir modelos de modo que ocorra a produção de uma obra sem alma. As obras serão abordadas com o conceito de texto artístico que Iuri Lotman (1978) conceitua no livro A estrutura do texto artístico e sob a perspectiva de Julia Kristeva (2012) no livro Introdução à semanálise. Partindo deste conceito de texto como uma estrutura de signos, a semiótica será utilizada como um modo de leitura do objeto. Uma das conclusões da pesquisa foi a multiplicidade de caminhos deixados por estes escritores e pintores, caminhos livres para que a arte se libertasse das amarras de um modo fixo de compor. A arte passou a agir por si própria, tecer em si mesma a teoria que a acompanha, e os artistas começaram a produzir trabalhos críticos por internalizarem a necessidade de serem conscientes de seu processo criativo. |