ECOEPIDEMIOLOGIA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO PERÍODO DE 2007A 2016 NA REGIÃO TOCANTINA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Cunha, Cláudia Varão da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas::Curso de Biomedicina
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4056
Resumo: A Leishmaniose Tegumentar Americana é uma das infecções dermatológicas mais importantes no Brasil, não somente pela frequência, mas também pelas deformidades que causam. Diante disso, o estudo teve por objetivo analisar o perfil ecoepidemiológico da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) na Região Tocantina, período de 2007 a 2016. Essa região consiste numa área administrativa do estado do Maranhão, localizada no extremo oeste do Estado. Trata-se de um estudo com enfoque ecoepidemiológico descritivo com abordagem quantitativa, dos casos notificados de LTA na Região Tocantina no período de 2007 a 2016. A população estudada foi de 100% dos casos notificados de leishmaniose tegumentar americana. Os resultados revelaram que houve uma diminuição no número de casos de LTA nesse período, e que o ano de 2016 apresentou o menor número de casos notificados. Os municípios mais afetados da região foram Imperatriz e Itinga do maranhão. Quanto ao perfil sociodemográfico dos casos de LTA consistia em homens, pardos, com baixa escolaridade e faixa etária entre 30 a 59 anos. Em relação ao tipo de entrada e a forma clínica observou-se que eram casos novos, com poucos casos de recidiva e na forma cutânea. No que se refere à classificação epidemiológica dos casos observou-se que eram casos importados, pois a infecção ocorreu fora da zona de residência do indivíduo afetado. No que tange ao diagnóstico, na maioria dos casos foi feito por meio do exame parasitológico direto. Porém, foi possível observar um número significante de casos em que não ocorreu a realização deste exame, como também a Intradermorreação de Montenegro (IDRM) e o histopatológico. Em relação à evolução da LTA, os casos apresentaram cura, e os óbitos notificados tinham relação com outras causas. Diante dos resultados, conclui-se que há subnotificações dos casos de LTA, bem com falhas no diagnóstico, prevenção e controle da doença, o que exige melhorias por parte dos gestores, uma vez que a região é altamente endêmica.