ANÁLISE DA PREVALÊNCIA DA HANSENÍASE NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ-MA NO PERÍODO DE 2002 À 2012.
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3008 |
Resumo: | O controle efetivo da hanseníase tem desafiado a organização dos serviços de saúde, em razão do longo período de incubação e pela alta prevalência de casos, além das sequelas e incapacidades decorrentes da doença. Partindo desse pressuposto, esta pesquisa consiste em um estudo epidemiológico descritivo e longitudinal dos casos registrados de hanseníase, cujo objetivo é analisar a prevalência da hanseníase paralela à cadeia de transmissão no Município de Imperatriz-MA, no período de 2002 a 2012. A pesquisa foi realizada com portadores de Hanseníase residentes no Município de Imperatriz-MA, devidamente registrado no SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação). Dentre os resultados encontrados, destacam-se: 35% dos casos notificados apresentaram-se na forma dimorfa de classificação multibacilar; idade da maioria dos portadores era ≥ 15 anos; em relação aos contatos examinados não foi possível atingir a meta proposta pelo ministério da Saúde, e, em alguns anos, a baixa cobertura não influenciou no aumento da incidência da hanseníase; houve redução do número de óbitos e da taxa de abandono de forma significativa; e falha no preenchimento dos registros quanto ao tipo de reações apresentadas, principalmente no período de 2002 a 2005. Ao analisar a situação epidemiológica da hanseníase no município de Imperatriz-Ma, concluise que a endemia se mantém, apesar da diminuição significativa do número de casos neste período, e que a erradicação dessa doença no estado do Maranhão, é uma realidade ainda distante, com prevalência de 10.54 casos por 10.0 mil habitantes em 2012 no município do estudo. |