QUALIDADE DE VIDA DE PORTADORES DE DOENÇA FALCIFORME DE UMA MICRORREGIÃO DO SUDOESTE BAIANO.
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências da Saúde BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3018 |
Resumo: | Introdução: Doença Falciforme (DF) é um conjunto de genótipos diferentes caracterizado pela presença de hemoglobina S, reconhecida como doença crônica. As complicações da DF acarretam grande impacto negativo na qualidade de vida dos seus portadores. Objetivo: Esse estudo teve como principal objetivo avaliar a qualidade de vida de portadores de doença falciforme da microrregião de Guanambi Bahia, atendidos pelo Programa de Anemia Falciforme. Métodos: Estudo quantitativo, descritivo, espacial e analítico, realizado na microrregião de Guanambi, Bahia, no período de fevereiro a maio de 2015. Participaram da pesquisa 20 portadores de DF e 40 indivíduos sem DF. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista estruturada com informações para avaliação das características sociodemográficas e econômicas. A qualidade de vida relacionada à saúde foi avaliada pelos instrumentos SF-36 e WHOQOL-BREF. A análise estatística dos dados foram realizadas pelo programa Bioestat 5.0. O nível de significância foi 0,05. Resultados: A média de idade dos portadores de DF foi de 32,7 (±18,8) anos e aquelas sem DF 29,3 (±15,7) anos. Os dois grupos estudados apresentaram a renda mediana de 788 reais. Os resultados revelaram que o portadores de DF são em maioria negros e pardos e que o nível de escolaridade é menor ao se comparar com os participantes sem DF. Segundo o questionário SF-36, a avaliação mostrou que, a limitação por capacidade funcional nos portadores de DF é maior, com maiores limitações físicas. O aspecto emocional e a saúde mental sofrem grande impacto negativo na qualidade de vida dos portadores de DF. Os aspectos físicos ficam mais comprometidos quando correlacionado com a idade mais avançada. A avaliação dos domínios do questionário WHOQOL-BREF, entre os participantes com DF e sem DF, foram diferentes apenas nos domínios físico e qualidade de vida total. Quando correlacionado os domínios do questionário SF-36 com os domínios do questionário WHOQOL-BREF, não evidenciou associações significativas entre os dominios dos dois instrumentos. Conclusão: Os participantes com DF sofrem grande impacto negativo na qualidade de vida, apontando a importância da análise da qualidade de vida, ao mostrar que ela interfere e também é influenciada pela saúde do paciente. |