FUNÇÃO PATERNA E SOCIABILIDADE VIOLENTA EM JOVENS ESCOLARES
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1752 |
Resumo: | O suporte fundamental desta tese constituiu-se da psicanálise em situações sociais críticas, cujos instrumentos utilizados para pesquisa foram: entrevistas semiestruturadas para o estudo 1 e grupo focal para o estudo 2. Empreendemos a Análise do Discurso desenvolvia por Pêcheux (1983), Minayo (2000) e Orlandi (2005), bem como a investigação dos verbos modais poder , querer, dever e ter que/ter de , em seus variados modos, identificando como esses verbos, na forma utilizada pelos respondentes, se relacionam com as modalidades epistêmicas ou deônticas, conforme orientações de Santos (1999), Santos (2000), Alves (2007) e Martins (2011). O objetivo principal desta pesquisa foi refletir como os modos pelos quais as transformações na família e o declínio do patriarcado pode haver influenciado o chamado declínio da função paterna , no seu sentido mais tradicional. Analisar aspectos relativos à emergência das concepções modernas de infância e adolescência, da sociedade do narcisismo, como contribuíram para o declínio do pai , e como influenciaram o declínio da função paterna e subsidiaram a sociabilidade violenta dos jovens escolares. Especificamente, levantar informações acerca das ações consideradas violentas pelos jovens na escola; identificar fatores que contribuem para a violência escolar entre jovens e verificar a relação entre a sociabilidade violenta em jovens escolares e a função paterna. Como resultado pode-se concluir que as crianças e os jovens foram submetidos gradativamente à condição de sujeitos. Porém, as transformações na família e nos modos de lidar com os componentes, principalmente as crianças e os jovens, modificaram as relações entre pais e filhos. Novos atores sociais e o Estado interferem na vida familiar, ocupando o lugar de pai simbólico, substituindo a função dos progenitores e enfraquecendo a autoridade do pai e de sua função. Portanto, esse estudo nos leva a pensar que a violência considerada como produtora de sentidos é que norteia a atual sociabilidade violenta em jovens escolares, em razão do declínio da função paterna. |