ANÁLISE DAS ASSOCIAÇÕES ENTRE OS ALELOS HLA DRB1*1501 E DQB1*0602 E A ESCLEROSE MÚLTIPLA: REVISÃO SISTEMÁTICA E META-ANÁLISE.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Magalhaes, Thyago Pedrosa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas
BR
PUC Goiás
Genética
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
HLA
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/2401
Resumo: A Esclerose Múltipla é uma doença inflamatória crônica do sistema nervoso central, caracterizada por desmielinização e degeneração neuronal, sendo uma importante causa de incapacidade em jovens. Decorre de uma resposta autoimune contra autoantígenos neuronais, com destruição da bainha de mielina em indivíduos com predisposição genética, expostos a determinados fatores ambientais. Dentre os fatores genéticos, estudos apontam para uma interação complexa de alelos do Antígeno Leucocitário Humano (HLA-DRB1*1501 e DQB1*0602), e o risco de desenvolver a doença. O alelo DRB1*1501 foi associado à doença em pacientes caucasianos na América do Norte e Norte da Europa e o alelo DQB1*0602 em caucasianos da Norte da Europa e afrodescentes. O objetivo do estudo foi realizar uma revisão sistemática e meta-análise sobre os estudos que investigaram a contribuição dos alelos DRB1*1501 e DQB1*0602 no risco de desenvolver EM nas diversas populações do mundo. Uma revisão sistemática e uma meta-análise foram realizadas acerca das principais publicações encontradas na base de dados eletrônicas do PUBMED utilizando os termos HLA MULTIPLE SCLEROSIS , DR DQ e HLA MULTIPLE SCLEROSIS e BRAZIL , resultando em um total de 181 artigos. Após a leitura dos artigos, 18 preencheram os critérios de inclusão e foram selecionados para a revisão. Com base nos resultados obtidos dos artigos foi possível concluir que os dois alelos avaliados são mais frequentes em pacientes com Esclerose Múltipla do que em controles, sendo o alelo DRB1*1501 mais comum nas populações europeias e caucasianas e o alelo DQB1*0602 com uma distribuição mais heterogênea nas populações. Os resultados obtidos pela meta-análise demonstraram associações estatisticamente significativas entre os alelos DRB1*1501 e DQB1*0602 e o risco de desenvolver Esclerose Múltipla, (OR combinada DRB1*1501= 2,934, 95% IC: 2,154 3,998, p < 0,0001 e OR combinada DQB1*0602 = 2,906, 95% IC: 2,167 3,896, p < 0,0001).