CONTRASTE ENTRE PERSISTÊNCIA E FLUIDEZ SENSITIVA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pires, Leicina Alves Xavier
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de Letras
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3863
Resumo: Este trabalho pretende fazer um estudo relacional de algumas pinturas de Salvador Dalí e da escrita de Fernando Pessoa em Na Floresta do Alheamento sob a perspectiva da estética da persistência e fluidez. Almejamos comprovar que tanto a linguagem pictórica quanto a poética mostram-se fluidas, fragmentadas, devaneantes, paradoxais, sensitivas e de plena embriaguez. Elas nos trazem uma gama de imagens, de sonhos e de mundos mágicos do inconsciente, nos conduzindo para o transestético, que é um transespaço, pois que as obras navegam no entrelugar, na escrita do imaginário artístico, em estado de liquidez. Essas obras encontram-se fora do mundo da racionalidade, abrindo-se para o mundo do onirismo. A proposta tem como mote a abordagem fenomenológica com ênfase no contraste paradoxal pertinente à estética contemporânea. Este estudo faz parte de uma linha de pesquisa que trata da crítica contemporânea e que procura encontrar os traços teóricos da arte de agora. Dessa forma, espera-se que esta dissertação possa servir como modelo de relações estéticas de obras em formas e espécies diferentes. Desse modo, inicialmente, abordaremos a obra de arte como processo de fluidez sensitiva, como dissimulação, devaneio, movimento e como fragmentação. Posteriormente, traçaremos o percurso da arte poética pessoana que se encontra no entrelugar, transitando da dissimulação ao absurdo, e da modernidade à contemporaneidade. Por último, discorreremos sobre a persistência e fluidez nas pinturas dalinianas. Enfocaremos o insólito, a fragmentação, o saturno e o bizarro, realizando um contraponto com a prosa poética pessoana.