Da UDN ao DEM: Discurso e Poder

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Carneiro Filho, Clecio Paulo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de História
Brasil
PUC Goiás
Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/4284
Resumo: Esta dissertação, inscrita na linha de pesquisa Poder e Representações, analisa as mudanças ideológicas da União Democrática Nacional (UDN) durante o processo de reestruturação histórica e mudança de nomenclatura da legenda para Aliança Renovadora Nacional (ARENA), de 1966 a 1979 durante o regime militar, Partido Democrático Social (PDS), de 1980 a 1986, a partir do último governo militar ao período de transição, Partido da Frente Liberal (PFL), de 1986 a 2007, a partir da redemocratização, e quando o partido anuncia um renascimento, agora como Democratas, nomenclatura que permanece até os dias atuais. Demonstra as remodelações do partido para se adaptar aos momentos históricos, em função dos resultados eleitorais, se tornando um partido do tipo catch all. Desse modo, metodologicamente fazemos uma análise comparativa entre os resultados eleitorais e os discursos proferidos pelos seus principais líderes, quando possível fazendo paralelos com o ocorrido no Estado de Goiás. O recorte principal será de 1985 a 2007, no entanto, em razão da base histórica desses partidos serem a UDN, também analisaremos como no período histórico os discursos recorrem à sua base fundacional. Devido as necessidades internas o partido recriou-se no processo de catarses valorativas e pela influência de fatores históricos externos, utilizando-se de novos meios de comunicação para fazer e propagar a política, principalmente, usando o discurso contra a corrupção e a ambição familiar pelo poder.