História, memória e tradição em Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/3165 |
Resumo: | Esta pesquisa tem o propósito de demonstrar que memória e história estão estritamente ligadas, tendo em vista que por meio da memória é possível realizar no presente a reconstituição de fatos passados, objetivando a ampliação dos mesmos. O texto memorialístico possibilita resgatar fatos que possam estar aparentemente esquecidos em nossa memória. O sujeito que lembra pode recuperar a partir de sua própria vivência, memória individual, ou a partir da vivência de todas as pessoas que compõem o grupo social no qual está inserido, memória coletiva. Paraanalisar esses aspectos aqui apontados, escolheu-seo romance Memórias do Cárcere, de Graciliano Ramos, por ser uma obra em que o sujeito narrador se utiliza da memória para reconstituir a experiência adquirida durante o período em que esteve preso em decorrência da Ditadura de Vargas. Esses acontecimentos foram vivenciados no passado e somente dez anos depois são registrados por meio da escrita. Graciliano conta-nos não a história oficial, mas uma história paralela a esta, fazendo-nos compreender um dos mais tristes episódios da história nacional. Além dos aspectos histórico e memorialístico, buscar-se-á apresentar o referido romance como um texto artístico que traz em sua essência traços da tradição, o que comprova o caráter dialógico da obra de arte, visto que ela mantém uma inter-relação com as obras |