O SENTIDO SUBJETIVO DO APRENDER
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1919 |
Resumo: | Considera-se que os processos de conhecimento se dão em um contexto social, histórico e cultural, em que a aprendizagem é compreendida como um movimento dinâmico de produção de sentido subjetivo vinculado à realidade e à história de vida do sujeito que aprende. Assim, o objetivo deste estudo é buscar compreender como esse processo é subjetivado por crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental consideradas como fracassadas na escola. Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada na Psicologia Histórico-Cultural, com informações construídas através de indicadores que, ao longo do processo construtivo-interpretativo, apontam para a compreensão do fenômeno investigado, em trabalho realizado em uma escola pública de Goiânia, Goiás, no contexto de duas turmas da 1a série, ou seja, da 2a etapa do 1o ciclo. Dela participou, de forma mais efetiva, um grupo de quatro crianças, que, por um período de seis meses na escola-campo, foram acompanhadas em suas atividades escolares em sala de aula e em outras dependências da escola. Para isso utilizou-se de filmagens e gravações de situações em sala de aula, entrevistas semiorganizadas com os alunos, professores, coordenadores e com a família de cada aluno sujeito, em situações estruturadas, além de vídeo-entrevista também com os alunos e professores. Os conhecimentos produzidos neste estudo, a partir da articulação dos diferentes indicadores, apontam elementos importantes para a compreensão dos processos subjetivos da criança, entre eles a inclusão do aluno que apresenta um desempenho diferenciado em um processo cíclico de exclusão social; bem como o processo de aprender, constituído por um conjunto de emoções que desencadeia realizações de êxito ou de rompimento, e, assim, padrões culturais e relações de preconceito que permeiam o movimento do aprender geram formas de subjetivação de impotência no aluno. |