O acolhimento nos momentos que antecedem o parto: a vivência da parturiente
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Ciências Médicas, Famacêuticas e Biomédicas Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Ciências Ambientais e Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3601 |
Resumo: | As políticas de atenção à saúde da mulher no Brasil são relativamente novas e em muitos estados a Rede Cegonha ainda se encontra em fase de implantação. Esta dissertação enfoca a vivência do acolhimento à parturiente num serviço de obstetrícia no interior do estado de Bahia. Objetivo: investigar a vivência da parturiente em uma unidade obstétrica até os momentos que antecedem o parto. Método: a Grounded Theory (GT) ou Teoria Fundamentada nos Dados (TFD) foi escolhida como referencial teórico e metodológico para a realização deste estudo. Onze puérperas foram entrevistadas e as entrevistas concerniram à sua percepção, sentimentos e vivências acerca do acolhimento na unidade. Resultados: da análise das entrevistas surgiram três eixos norteadores, a saber: Ponto de partida, A pessoa no seu contexto e Ambiente físico; estes foram construídos a partir de nove categorias. O “Ponto de partida” abarcou vivências e complicações do deslocamento. Grande parte das parturientes apresentou dificuldade no transporte. “A pessoa no seu contexto” descreveu as fragilidades do processo, de sentir-se ou não assistida, valorizada ou negligenciada. As parturientes mostraram-se sensíveis à relação interpessoal com a equipe e à não permissão de acompanhante; contudo, quase todas valorizaram o serviço e o atendimento prestado, mesmo quando o percebiam de forma incompleta. O eixo “Ambiente físico” abarcou elementos importantes da ambiência que influenciam a vivência do acolhimento, positiva ou negativamente. Conclusão: as políticas e os programas de humanização na área obstétrica ainda não atendem às necessidades das parturientes. Falha em atender às necessidades das parturientes no contexto parto culmina em desajustes no processo de parto e nascimento. As perspectivas analisadas neste estudo mostram que as mulheres são sensíveis a aspectos como relacionamento com os profissionais, cuidados centrados na pessoa com suas fragilidades e adequação do ambiente físico. Tais fatores podem implicar positiva e/ou negativamente, a depender da vivência da parturiente. Essas mesmas vertentes, quando relacionadas à prática do enfermeiro, podem também, facilitar ou dificultar a assistência de enfermagem. |