SENTIDOS PRODUZINDO SENTIDOS: CONSTITUIÇÕES DE DEFICIÊNCIA E PROCESSOS DE SUBJETIVAÇÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
Ano de defesa: | 2005 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Ciências Humanas BR PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://localhost:8080/tede/handle/tede/1828 |
Resumo: | A presente dissertação aborda a constituição subjetiva de crianças consideradas com necessidades educacionais especiais. A perspectiva teórica deste estudo pauta-se na psicologia histórico cultural do desenvolvimento humano, cujos fundamentos básicos situam-se na obra de L. S. Vigotski. O propósito é investigar como o contexto de instituições de ensino, sendo um espaço de subjetividade social, constitui subjetividades individuais de alunos. Três crianças foram acompanhadas em seus espaços educativos. A metodologia adotada foi a Epistemologia Qualitativa, de González Rey, que prevê, no transcurso da pesquisa, a construção-interpretação das informações pertinentes ao estudo - os indicadores -, à luz de referenciais teóricos. A pesquisadora atuou interativamente e registrou os encontros em diários de campo e por meio de filmagens. Além dos alunos, participaram da pesquisa, por meio de comentários, conversas informais e entrevistas, pais, educadores e profissionais de reabilitação. Duas das crianças, alunas de primeira série de uma escola pública, foram acompanhadas pela pesquisadora em um pequeno grupo de apoio pedagógico. Havia a suspeita de que a dificuldade de aprendizagem escolar pudesse decorrer de problemas neurológicos. No curso da pesquisa, foram construídos indicadores que dizem do papel da escola na produção e tendência à patologização do fracasso escolar. O terceiro caso, de uma criança deficiente mental com comportamentos autistas, foi acompanhado em uma instituição filantrópica de ensino especial e reabilitação. Havia a expectativa que se desenvolvesse na sociabilidade; porém, os caminhos de desenvolvimento de interlocução e interatividade apareceram secundarizados. Ressalta-se, nos três estudos, o movimento da subjetividade social como limitador de vias de aprendizagem e de comunicação, dificultando a construção, por parte dos alunos, de potenciais de enfrentamento. São sugeridas contribuições para a formação de educadores e apontam-se reflexões concernentes à deficiência como constituição subjetiva. |